Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as dores que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa
e tao divertido ser icognito!
kase k parecia uma minha bloguice
ResponderEliminarmt fixe esse poema
mas este blog esta cada vez mais culto!duas postagens poeticas de seguida!
ResponderEliminarcalma! ñ entrem em panico!
ResponderEliminartou em condiçoes d afirmar que a proxima postagem ñ vai ter nd d poetico ou cultural, e que o HBlugo vai voltar a sua caracteristica principal: a parvoice!