de volta aos autocarros.
Qualquer parecença com acontecimentos, presentes ou passados, e indivíduos da vida real, vivos ou mortos, não é coincidência.
Saio da faculdade, 19H e picos, e entro no 23 destino Marquês.
Tudo normal; autocarro vai, autocarro vem, até que autocarro segue em frente numa rotunda onde deveria tornar à direita.
-Não digam que me voltei a enganar no autocarro! (é bastante comum!) É que não me apetece nada ir jantar a Algés!
Olho à minha volta, e verifico que os outros passageiros partilham do meu problema. Altura de ir falar com o Sr. Motorista.
Ele garantiu-me com toda a certeza que realmente estavamos no 23. Ele só não se lembrava de para onde era suposto ir, por isso decidiu ir arriscando no percurso até ter um palpite errado. Apercebendo-se do equívoco, parou o autocarro e adereçando os Srs. Passageiros pediu mil desculpas e voltou a seguir caminho. Eu decidi ficar ali por perto não fosse o Sr. Motorista esquecer que o que dirigia era um autocarro e não um aeroplano.
O Sr.Motorista achou então por bem explicar-me o motivo de todo aquele embaraço.
Ao que parece, a Sra Motorista, ou melhor, a Sra. Esposa do Motorista andava a passar demasiado tempo com o Sr. Amante. Situação que em nada agradava ao nosso primeiro personagem, o Sr. Motorista. Foi esta preocupação, e o facto de ser novo na carreira também não terá ajudado, que o afastou da estrada certa. Eu, no meu papel de psiquiatra e GPS retorquia, tentando consolar aquela pobre alma, com verdades universais:
-...vire à esquerda; isso acontece a todos; contorna a rotunda e depois segue; as mulheres são assim ingratas mesmo; agora encoste à direita e abrande que há ali uma paragem; o que não falta para aí são outras; agora é seguir em frente...
e lá fui eu, Pela Estrada Fora, taureando o Sr. Motorista.
Qualquer parecença com acontecimentos, presentes ou passados, e indivíduos da vida real, vivos ou mortos, não é coincidência.
Saio da faculdade, 19H e picos, e entro no 23 destino Marquês.
Tudo normal; autocarro vai, autocarro vem, até que autocarro segue em frente numa rotunda onde deveria tornar à direita.
-Não digam que me voltei a enganar no autocarro! (é bastante comum!) É que não me apetece nada ir jantar a Algés!
Olho à minha volta, e verifico que os outros passageiros partilham do meu problema. Altura de ir falar com o Sr. Motorista.
Ele garantiu-me com toda a certeza que realmente estavamos no 23. Ele só não se lembrava de para onde era suposto ir, por isso decidiu ir arriscando no percurso até ter um palpite errado. Apercebendo-se do equívoco, parou o autocarro e adereçando os Srs. Passageiros pediu mil desculpas e voltou a seguir caminho. Eu decidi ficar ali por perto não fosse o Sr. Motorista esquecer que o que dirigia era um autocarro e não um aeroplano.
O Sr.Motorista achou então por bem explicar-me o motivo de todo aquele embaraço.
Ao que parece, a Sra Motorista, ou melhor, a Sra. Esposa do Motorista andava a passar demasiado tempo com o Sr. Amante. Situação que em nada agradava ao nosso primeiro personagem, o Sr. Motorista. Foi esta preocupação, e o facto de ser novo na carreira também não terá ajudado, que o afastou da estrada certa. Eu, no meu papel de psiquiatra e GPS retorquia, tentando consolar aquela pobre alma, com verdades universais:
-...vire à esquerda; isso acontece a todos; contorna a rotunda e depois segue; as mulheres são assim ingratas mesmo; agora encoste à direita e abrande que há ali uma paragem; o que não falta para aí são outras; agora é seguir em frente...
e lá fui eu, Pela Estrada Fora, taureando o Sr. Motorista.
Se tudo o mais falhar, posso sempre ir para Sr. Co-Piloto da Carris.
2 comentários:
haahhaha
só faltava era preencher um daqueles inquéritos!
O 23 é tudo na tua vida, desde as velhas pouco educadas aos motoristas sem a noção do caminho , lolololol!! isto só contigo mesmo!
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