quarta-feira, abril 25, 2007

25

porque hoje e Abril.
porque hoje e 25.

porque da Revoluçao floriram Cravos.
porque e importante ñ esquecer.

deixo aqui a
"Trova do Vento que passa", poema de MAlegre, aqui interpretado por Vitorino.

porque
"mesmo na noite mais triste, em tempo de servidão, há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não."


sábado, abril 21, 2007

PDLX07


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Vou abrir esta postagem, pedindo desculpas antecipadas, por possiveis erros gramaticais, sintaticos, ou mesmo logicos no post que se segue. Em minha defesa, apenas posso afirmar, que o mesmo esta a ser redigido as 4:23 por alguem que se encontra mais pra la do que pra ca!
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Fui hoje, (ou tera sido ontem?), conjuntamente com uns amigos, ver a noite dos publidevoradores (nome que eu acho que esta muito mal esgalhado, ainda por cima para o genero de evento a que se refere, mas pronto...) que teve lugar no iscte (que ao que parece e a sigla que completa - nstituto uperior de iencias do rabalho e da mpresa -, digo isto porque ha prai uns cromos que ñ se candidatam para la porque desconhecem deste facto, mas essa historia fica pra outras nupcias...).
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Obviamente, o evento, esta construido para ser uma acçao de promoçao gigantesca, cujo publico alvo sao os jovens; com os promotores a demonstrarem e oferecerem os seus produtos e serviços. Uma das criticas que eu tenho a apontar, e o facto de, a sagres, ñ ter disponibilazado o seu material a custo zero tal como o fizeram a nescafe, maxmen, ou a coontrol!
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A disco que foi montada num dos pavilhoes tambem deixava muito a desejar assemelhando-se em parte as festas de certas e determinadas faculdades ao alto da ajuda!
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Quanto a exibiçao dos anuncios propriamente dita, o que eu posso dizer e que gostei bastante. E me dificil recordar todas as campanhas publicitarias que visionei mas recordo-me de uma sequencia de anuncios , penso que franceses, com uma mensagem anti-tabagista. O toque de interesse aqui era todos eles estarem realizados como se imaginados por grandes realizadores de cinema (recordo-me de ver a versao polansky, wim wenders, ou kusturica dum anuncio anti-tabaco). Surpreendentemente, estes anuncios, ñ tiveram grande aceitaçao por parte do publico presente.
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Alias, muitos bons spots publicitarios, foram incompreendidos. No caso dos anuncios a oriente, o que levou a falta de interesse, pareceu-me que foi a falta de ligaçao emotiva a marca em questao(reparei que as pessoas tendem a ligar-se exponencialmente mais a 1anuncio a algo que lhes seja familiar, coca-cola, nike, vw do que a 1produto oriental desconhecido, cujo nome e irreproduzivel), assim como as diferenças culturais, que parecendo que ñ, se revelaram em algo tao simples e banal como um spot audiovisual.
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Outro segmento que passou ao lado do publico, foram alguns anuncios do inicio e meados do secXX. Eu achei-os simplesmente deliciosos, pela inocencia, pela estetica, pela inovaçao. No campo destes anuncios ja com "barbas", o nosso cantinho a beira mar plantado, foi, nos anos 50/60, palco de alguns bastante interessantes, nomeadamente as campanhas da laranjinac, pasta medicinal couto ou restaurador olex(se ñ souberem do que se fala ñ deixem de fazer uma pesquisa rapida no yt e desfrutem destes classicos de outrora)
para o ano ha mais!
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e agora, sem nada de maior importancia a acrescentar, me despeço de todos voces.
ate a proxima postadela
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quinta-feira, abril 12, 2007

Atum-Rex



Era uma vez...

...estando Cassimo confortavelmente abancado no sofa de sua sala, atentamente assistindo a uma retransmissao dos sempre emocionantes episodios do «Kommissar Rex» ou em Tugues correcto «Rex-o cão policia». Sim, e verdade que Cassimo ja viu todos esses episodios vezes sem conta e que os sabe de tras para a frente, mas ha qualquer coisa naquele entretenimento televisivo que o impede de se levantar do seu assento assim que ouve o generico inicial do bravo do canideo.

Eis senao quando, Cassimo, ouve 1estrondo proveniente do seu quarto, e, em sobressalto, se levanta e interrompe aquele momento tao cultural, para averiguar o que se teria passado na sua divisao pessoal.

:-Nada de grave!- observou Cassimo num elevado momento de lucidez, visto que tudo dentro do seu quarto se encontrava inteiro e no seu devido lugar.

Mas contudo:-De onde raio e que veio aquele barulho?!- indagou o nosso heroi, e numa investigaçao a laia de Rex foi dar uma espreitadela a janela...

Uma mancha acinzentada cobria uma larga superficie do vidro e no chao, qual arma do crime, uma {sandes, sandwiche, sande, sandoca, sandocha, panito...ao cuidado da freguesia} de atum! Sim! o odor ñ o deixava mentir. Aquilo era claramente uma {____} de atum!

Com toda a atençao, Cassimo, observou as redondezas em busca do vilao que tinha arremessado tal objecto para a varanda...sem sucesso o cobarde bandido ja se tinha posto em fuga do local do crime.

Resignado ao seu fado, o nosso heroi decide retirar da sua, ate entao imaculada varanda, o dito do produto alimentar do qual nem um terço tinha sido ingerido. Todo o processo da recolha, ate a sua colocaçao em recepiente proprio juntamente com resto de lixo tambem foi alvo de algumas peripecias, nomeadamente devido a natureza escorregadia do objecto em causa.

Contudo, a mancha do peixe e da sua "compincha" mayonese, continua la, no vidro, colada, amarelada, exposta as rigidas condiçoes atmosfericas, como despojos de combate num campo de batalha qualquer.

E foi assim que Cassimo perdeu 1espectacular episodio de «Rex, o cao policia».