domingo, fevereiro 01, 2009

revista


Inspirado por esta visão surpreendente, o dia de hoje traz-nos poesia, ou melhor, podridão em rima!

toca a avacalhar!


Ode a uma Vaca na Praça de Espanha

Oh!
Vaca na Praça de Espanha,
Que fazes tu aí?
Se esperas que alguem venha
Concerteza não esperas por mim!

Vaca na Praça de Espanha
Que tão branco é o teu dorso.
Não fosses tu malhada
Acreditava que eras um urso!

As vacas ali abandonadas
Onde está o pastor que as trata?
Aproveitem bem vosso passeio,
Em breve serão lombo de alcatra!

Estas vacas são das ilhas,
Sem saírem do continente.
Agora vieram a Lisboa
Para aldrabar esta gente.

Bovinos turistas,
Esses que por aí vejo.
Dizem que são do Açores
Mas vieram do Ribatejo!

Sua vaca mentirosa!
Não te chegues à minha beira!
Mais Açoreano sou eu
Que sei tudo sobre a Terceira.

Triste sina a destas vacas
Pastagem pouco cativante
Mas agora que observo,
Será aquela relva laxante?!

As vacas na Praça de Espanha,
Foram postas naquele lado
Fossem para a zona do Técnico
Iam afugentar o outro gado!

E essas vacas do Técnico,
Encostadas a qualquer canto
Pode ser que venha o dia,
Sejam promovidas a Monsanto!

Foi para a Praça de Espanha
Veio para curtir essa onda
Não quer cá saber de fado
Ela veio ouvir kizomba!

E no meio desta azáfama,
Desta manada de gente,
Se a vaca não se ri
É porque não está contente!

Oh!
Vaca na Praça de Espanha
Será verdade?
Será que pode?
Já não sei que mais escrever
Dou por terminada esta ode.

1 comentário:

Emigrante em Zaragoza disse...

Adoro o animal vaca, são uma fofura!!!