Grimace

"O que é que pensas? Quando pedes um Whopper® estás a escolher o cadillac dos hamburgers, o santo graal. Tens que estar consciente de que nas tuas mãos está uma lenda." (King; 2009; pág.1)

Este excerto, foi cuidadosamente retirado de um tampo de papel dos tabuleiros do Burger King e conduziu-me por uma introspecção, até ao post que agora apresento.

Ora, enquanto me consolava com um Cadillac triplo, pus-me a pensar em toda a técnica que é necessária para comer um hamburger. Note-se que me refiro claramente à chamada modalidade no pão, já que a versão no prato não apresenta tamanho desafio. É esta técnica que permite garantir a integridade estrutural da refeição que temos em mãos. Não acabar com um pickle no colo, é uma receita cujos ingredientes principais são; vigor e firmeza bem como uma boa dose de gentileza e suavidade qb.

Observando com atenção, é possivel constatar que esta interessantíssima problemática, se define numa perspectiva geracional: os Antigos e a geração BigMac. Sendo a geração BM ,aquela que cresceu com um palhaço alquimista, um ladrão especializado em hamburgers, e um puré roxo antropomórfico (de todos os bonecos que fizeram carreira a vender carne prensada a criançinhas, este é o unico que ainda me dá pesadelos). Por exclusão de partes, como é comum acontecer sempre que se faz uma divisão em 2conjuntos distintos, temos os Antigos que são, nada mais nada menos, todos os outros. O que eu quero dizer, é que os nossos pais não foram criados a Happy Meal's, logo é natural que nunca tenham desenvolvido as apuradas técnicas que para nós, seus descendentes directos, nos parecem inatas.

É para estas coisas que podemos sempre contar com a evolução da espécie.
Finalmente o polegar oponível encontrou o seu derradeiro propósito.